terça-feira, 6 de julho de 2010

Planejamento escolar

O planejamento faz parte do cotidiano, sendo fundamental para a concretização de nossos sonhos e objetivos.

Segunda PADILHA, o ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.

Na educação não é diferente, o planejar é um processo que direciona a escola, pois mesmo sendo necessária a flexibilidade do educador para atender as necessidades socioculturais, se não houver um planejamento no momento desta flexibilização, as metas do ensino poderão não ser atingidas.

Portanto, o planejamento educacional não pode ser estático, “é um processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá (PARRA apud SANT’ANNA et al, 1995, p.14), atendendo a todos de acordo com suas respectivas particularidades.


Referência: Maria Adelia Teixeira Baffi. Petrópolis, 2002

- Grupo: Elisângela, Luana, Roseli, Taliana.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Afirmamos que a avaliação é a parte mais importante de todo o processo de ensino-aprendizagem. Porém como podemos medir, mensurar e estabelecer julgamento onde são colocados juízos de valores com o objetivo fim de aferir a qualidade de seu resultado em um processo de aprendizagem?

Muito mais que simplesmente ser avaliada, a aprendizagem deve levar o sujeito-aluno a um processo construtivo de um ser-fazer, ou seja, as manifestações do conhecimento nas ações do sujeito.

Tomando-se como base que cada sujeito é heterogêneo, sua relação com o aprendizado se dá da mesma maneira. Cada sujeito produz para si diferentes sentidos que são estabelecidos pela sua própria realidade; sendo assim, a aprendizagem está muito além de métodos e técnicas metodológicas; elas tem sim sua importância, portanto não priorística. Portanto, avaliar a aprendizagem não é apenas levar o professor estabelecer juízo de valores fundamentados em processos arcaicos que possuam focos apenas na promoção do aluno, em suas notas devidamente observadas e registradas a partir de provas que nem sempre possuam o poder de mensurar o aprendizado e que são vistas pelos alunos como fator de desmotivação.

Assim, entendemos que a avaliação da aprendizagem se dá na construção de um processo interativo entre as amostras de conhecimentos veiculadas em sala de aula e os sujeitos interagentes, respeitando a heterogeneidade de cada sujeito em seu processo de aprendizagem, bem como na produção de sentidos.

Fabiana Prado

Giulia Grace

Vanessa Cristina

Vanessa Rodrigues.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA E SEUS PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM

De acordo com Libâneo (1990), a pedagogia progressista designa as tendências que partem de uma análise crítica das realidades sociais e sustentam as finalidades sociopolíticas da educação.
As tendências pedagógicas progressistas podem ser divididas em: libertadora, libertaria e crítico-social dos conteúdos. A tendência pedagógica libertadora além de defender a autogestão pedagógica e o antiautoritarismo vincula a educação a luta e organização de classe do oprimido. A tendência libertária defende a realização de trabalhos em grupos, negando qualquer forma de repressão e favorecendo o desenvolvimento de pessoas mais livres. Segundo Libâneo (1990), a tendência progressista crítico-social dos conteúdos visa preparar o aluno para confrontos do mundo adulto e suas contradições para que assim ele participe de forma ativa e organizada da democratização da sociedade, nessa visão admite-se o princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe.
Além das tendências já mencionadas, há também tendências pedagógicas pós-LDB 9.394/96. Segundo Aranha (1998), o conhecimento não está, então no sujeito, nem no objeto, mas resulta da interação entre ambos.
Na prática escolar brasileira, existem pressupostos empregados por diferentes tendências pedagógicas. A prática escolar não é isolada do contexto social, não é independente da sociedade, pelo contrario, sofre a todo o momento ações sóciopolíticos que interferem de forma direta sobre sua função, e estas implicam diferentes pressupostos sobre o papel da escola e da aprendizagem.
Para J.C.Libânio, as tendências pedagógicas se dividem em dois grupos: “liberais” e “progressistas”. Estão incluídas ainda, naquela a tendência “tradicional”, “renovada progressivista”, “renovada não-diretiva” e a “tecnicista”. E nesta a tendência “libertadora”, a “libertária” e a “crítico-social dos conteúdos”.
A LDB 9.394/96 foi instituída e a partir desta lei, foi exigida do professor que se mantenha atualizado sempre, e ao conhecer as tendências pedagógicas e os pressupostos de aprendizagem, essa tarefa se tornara mais fácil.
J.C.Libânio afirma que pedagogia liberal nos leva a entender que a função da escola, é fazer com que os alunos tenham um papel social, aceitando as normas e valores do meio social, tendo o aspecto cultural como principio, porém não levando em consideração as desigualdades de condições.
Quanto à tendência liberal tradicional, a qual estava centrada no professor, o aluno é preparado para progredir, através de suas ações e seus esforços, mas como na pedagogia liberal esta também não leva em consideração as diferenças de classe social. Apresenta também como característica a visão da criança como miniatura de um adulto, partindo do princípio de que elas assimilam conhecimento da mesma forma que um adulto. Na concepção de linguagem, preconizam a organização lógica do aprendizado, com normas de língua e escrita, garantindo assim o domínio da língua oral e escrita. Predomina na tendência tradicional, os exercícios repetitivos tornando o aluno receptivo e mecânico e as formas de avaliação são as provas escritas e exercícios de casa.
A tendência liberal renovada se centraliza na cultura como fonte de desenvolvimento. Também assume papel de preparar o aluno de acordo com o meio social, nesta perspectiva a idéia é o “aprender fazendo”, esta centrada no aluno, ao contrário da tradicional, valoriza a pesquisa, a descoberta o estudo do meio social, a auto-aprendizagem onde o meio é o estimulador.
Na tendência liberal renovada não-diretiva, o papel da escola esta voltado para a formação de atitudes, se preocupa com os problemas psicológicos mais do que com os pedagógicos ou sociais, nesta prioriza-se a adequação do individuo ao meio, é uma forma de ensino centrada no aluno, e o professor nesse processo atua apenas como facilitador, valoriza-se a auto-avaliação.
A tendência liberal tecnicista prega a ciência da mudança do comportamento, tem como objetivo, tornar os indivíduos preparados para o mercado de trabalho, deixando de lado as mudanças sociais. MATUI (1988) analisa a escola tecnicista e afirma que esta, torna o aluno como um depositário passivo de conhecimentos, que se depositam na mente por associações de dados. RICHTER (2000) acredita que aprendemos pela imitação e por isso priorizam a imitação.
No Brasil pela lei 5.692/71, a linguagem passou a ser vista como instrumento de comunicação, segundo TRAVAGLIA (1998) a língua é vista como um código, ou seja, um conjunto de signos que se combina com regras e é capaz de transmitir uma mensagem de um emissor a um receptor.
Nesta concepção de linguagem, a possibilidade de desenvolver a expressão oral e escrita, é atingida com a separação do homem do seu meio social.
Portanto, várias são as tendências pedagógicas, mas o ideal é que se mesclem essas tendências e não se adote apenas uma, pois nenhuma é absoluta em relação à outra, mas sim o ideal é que uma possa vir a complementar a idéia da outra e não a anular a outra.


Referência

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA E SEUS PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM. Disponível em: <> acessado em 11 de junho às 20 horas.

Grupo 3: Aline Nunes da Silva
Jéssika Rodrigues Alvares
Rosana de Oliveira Santos

segunda-feira, 21 de junho de 2010


ENSINO SUPORTADO POR TECNOLOGIAS


O ser humano, desde sua origem, vive em constante transformação nos mais diversos campos; e assim foi capaz de produzir conhecimentos que permitam diversos avanços tecnológicos, socioculturais, etc. A educação, por sua vez, foi desenvolvida e utilizada de maneira a possibilitar a manutenção de tal conhecimento – sendo esta transmitida por gerações. Ou seja, o ensino exerce influência sobre os indivíduos – não somente com relação ao aprendizado – exercendo influência também sobre seu meio pessoal, social e profissional, além de sua formação como cidadão (personalidade, responsabilidade e caráter).
Essa transmissão pode ser praticada de diferentes formas, tais como, o ensino formal – praticado por instituições e profissionais de ensino – o ensino informal – caracterizado pela socialização humana e o ensino não-formal – como os movimentos populares. Advindo da evolução tecnológica uma nova forma de ensino tem se tornado relativamente comum: é o ensino suportado por tecnologias – a educação é chamada a enfrentar as exigências da sociedade atual (inclusão digital).
O ensino suportado por tecnologias relaciona-se ao uso dos mais diversos tipos de tecnologias tais como: telefones, computadores, TV a cabo, tutoriais, simulações, jogos, blogs, data show, internet, entre outros; e é muito importante no processo de democratização, permitindo a inserção de todos na sociedade, além de atender às necessidades de mobilidade de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e facilitar o acesso a diferentes conteúdos simplificando a rotina diária.
Na última década do século XX, a utilização destes recursos, mesmo que de forma primária, permitiu o acesso eficiente a partir de qualquer lugar e a qualquer momento a conteúdos educacionais, consolidando a aplicação destas tecnologias aos processos educacionais. Tal utilização requer a atualização dos agentes envolvidos na educação, num desprendimento com o modelo “ultrapassado”, fazendo possível a construção um ensino diferenciado, de acordo com as necessidades em questão.
A educação à distância vem se caracterizando como a mais expressiva representante deste novo modelo de ensino-aprendizagem; permitindo a integração de indivíduos aparentemente distantes, porém ligados por meio de tecnologias como as citadas anteriormente. Podendo ser utilizada não somente para a formação individual, como também no processo de educação continuada – onde atende às necessidades dos trabalhadores.
Algumas definições importantes para o entendimento do assunto são:
- Internet: rede mundial de computadores onde, é possível trocar informações com qualquer computador do mundo também conectado à rede; permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
- Blog: é um sistema de publicação na web destinado a divulgar informação por ordem cronológica, à semelhança de um diário, cuja estrutura permite a atualização rápida.
- Tutorial: é um programa de computador ou um texto, contendo ou não imagem, que ensina passo a passo, didaticamente, como algo funciona.
- Ensino à distância: modalidade de ensino que permite que o aluno não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, favorecendo o auto-estudo, além de utilizar-se dos mais diversos meios de comunicação.
- Data show: Um projetor de vídeo processa um sinal vídeo e projeta a imagem correspondente em uma tela da projeção.
- Simuladores: programas que reproduzem o funcionamento de sistemas reais; sendo importantes recursos pedagógicos permitem aos formadores, demonstrações acerca do ensinado, e aos formandos a experiência dos efeitos da manipulação de diferentes fatores.
- Jogos educativos: favorecem e estimulam a aprendizagem através da interação, além de incitar á resolução de problemas e o desenvolvimento do estudante.
Com a constante modernização, o uso de tecnologias se torna cada vez mais parte do cotidiano da população, e nada mais adequado do que a utilização de tais recursos no processo educativo; porém ainda há dificuldade de acesso, principalmente pelas camadas menos favorecidas economicamente. Portanto, todos podem contribuir para mudar essa realidade, buscando meios para um ensino mais prazeroso que atinja a todos de maneira igualitária.



REFERÊNCIAS

ISSING, Ludwig. Conceitos básicos de Didática para Multimídia.

MORAN, José Manoel. O que é educação à distância. Acessado em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm;

SCHENKEL, Maria Hermínia Benincá. A integração das tecnologias educativas no ensino fundamental. Acessado em: http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200372924112A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
Acadêmicas de Enfermagem:
Danielle Soares Silva;
Isabella Rodrigues;
Larissa Nascimento Calábria.

domingo, 13 de junho de 2010

A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
A relação professor-aluno é muito delicada e complexa, tendo em vista que há divergência, falta de cooperação, crescimento e respeito . Dessa forma, o aluno detém um perfil ativo, interativo, cultural, social, econômico e intectual no processo de constituição do aprendizado sendo considerado e respeitado pelo educador de um modo mais experiente. Assim os professores não têm só a responsabilidade de transmitir conhecimento, mas também ajudar o aluno a se tornar um cidadão.
Essa interação visa o conhecimento e a cidadania e não a busca de respostas corretas. Então é fundamental a presença do educador, o qual tem função de facilitar a aprendizagem e deixar que os alunos criem seus próprios conceitos de forma correta. Desse modo o educador deve considerar que os educandos já possuem de alguma forma, um conhecimento consolidado que será necessário e útil para a evolução de outros conceitos. Além disso, é importante ser observado que nenhum indivíduo sobrevive isolado, é sempre fundamental a presença da sociedade e do coletivo na construção de conhecimento.
O educador que tem como finalidade uma aprendizagem satisfatória atua de forma abstrata como uma escada ou elevador na construção do conhecimento. Assim o professor deve ceder oportunidade e favorecer o raciocínio espontâneo, transformando os erros em um processo de obtenção de conhecimento, sendo esses erros construtivos, que geram as respostas corretas por intermédio da docência. Então, a educação não fica a espera do desenvolvimento intelectual da criança, é necessário o papel do facilitador de aprendizagem.
Já o educando possui característica ativa e nunca passiva. Para essa possibilidade é necessário aulas motivadoras, coerentes com a realidade e atualidade,
claras e objetiva s e de fácil entendimento. Isso desperta interesse e curiosidade pelo ouvir e aprender. Nas aulas expositivas, monótonas e repetitivas induz a desmotivação e indisciplina tornando os discentes incapazes de refletir, criar e problematizar a construção de conhecimento e moral.
Portanto, essa relação de docência-discencia é uma relação de cooperação sendo que cada um têm sua função: o professor equilibra autoridade, respeito e afetividade (respeita a individualidade, liberdade e induz à responsabilidade) e coloca em prática a
produção de aulas reais de acordo com as necessidades dos alunos; já o aluno busca o conhecimento (papel ativo), porém é necessário o diálogo com a finalidade de concluírem sua função no local professor-professor (facilitador de aprendizagem) aluno-aluno (“adquiridor” de conhecimento).

REFERENCIAS
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno
http://www.fundal.org.br/arte-educar.ppt
http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/salua.pdf

GRUPO 8:
Arthur
Gustavo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O ENFERMEIRO COMO PROFESSOR

A docência é uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, dependem dela. A formação identitária do professor abrange compulsoriamente o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social.
A atividade do profissional de enfermagem se depara com diversas situações frente ao processo de ensino, seja na assistência ou na promoção da saúde ou mesmo na execução de atividades administrativas junto à equipe ou também na participação de programas de educação continuada e ainda na atuação direta no ensino contribuindo para a formação de futuros profissionais.


O enfermeiro com o diploma nas mãos estaria pronto para exercer tais funções, uma vez que o foco é direcionado aos aspectos biológicos do processo de assistência ao paciente?


Ser professor nunca foi uma tarefa fácil, e ainda nos dias de hoje, em que as condições de ensino estão cada vez mais complexas para esse profissional que é tido como insubstituível no processo da transformação social. Vão-se os anos e alteram-se os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais e a esse educador resta apenas se redirecionar, se adequar conforme as novas necessidades emergentes em busca da prática pedagógica almejada.
Já dizia Paulo Freire “... Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado, corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste” [1]. Assim, a identidade do enfermeiro professor [2] é construída continuamente, dependendo de sua história de vida pessoal, bagagem cultural e do empenho em buscar o aprimoramento, tanto como profissional quanto como ser humano, e, a sua transformação identitária ocorre de forma constante, na medida em que procura inovar sua prática no contexto da realidade social, podendo oferecer um ensino onde há crescimento desenvolvimento das capacidades dos seus alunos, e também favorecer que os mesmos desenvolvam espírito crítico-reflexivo em relação às questões da nossa profissão.



[1] Site: http://www.sinpro-abc.org.br/download/bol261.pdf;
[2] EBISUI, C.T.N. A identidade profissional do enfermeiro professor do ensino técnico de enfermagem. 2004. Dissertação (mestrado). Ribeirão Preto;
[3] http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/398.pdf


Grupo 6
Kamila Rosa
Vanessa Aparecida
Joana Darc

quarta-feira, 9 de junho de 2010



Panejamento didático


O planejamento didático é um conjunto de propostas cujo objetivo é alcançar a meta principal de um educador, que é o aprender. Através dessa ferramenta podemos direcionar o nosso trabalho levando em consideração o contexto atual e as possibilidades futuras, atendendo as necessidades da sociedade e do indivíduo.
De acordo com Padilha (2001, p30), planejamento didático é “o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidade e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.”
Para que o planejamento seja eficaz é essencial a participação do aluno na sua elaboração, através de sugestões ou de um diagnóstico realizado pelo professor, se possível num primeiro contato.
As etapas do planejamento didático são:
Preparação: é o prognóstico de todas as etapas do ensino para garantir a sistematização do trabalho docente.
Desenvolvimento: Colocar em prática o plano de ação.
Aperfeiçoamento: avaliação e análise dos resultados, o que permite uma reestruturação desse planejamento caso os resultados não forem satisfatórios.
São considerados três tipos de planejamento didático: o plano de curso, que é a elaboração do trabalho a ser desenvolvido durante o ano letivo, caracterizado pela descrição geral dos conteúdos, procedimentos e recursos necessários às ações educativas; plano de unidade, que constitui parte do plano de curso e cabe ao professor dividir racionalmente, o conteúdo programático em unidades, tendo em vista o assunto e o método de ensino a ser usado; plano de aula, que consiste na elaboração de um dia letivo, cujo objetivo é orientar a prática do professor, de forma clara e seqüencial, para garantir qualidade e eficiência na ação de educar.
Sendo assim, concluímos que à cada planejamento didático o professor adquire mais experiências em antecipar os acontecimentos, visando a qualidade das aulas e o sucesso da aprendizagem. É importante destacar que todo “bom professor” deve estar preparado para lidar com os imprevistos, refletindo sempre sobre sua prática pedagógica.
Referências:http://scholar.google.com/scholar?q=planejamento+did%C3%A1tico&hq=inurl:scielo.br;
PADILHA, R. P. Planejamento em orientação educacional.
Grupo 7: Ana Laura, Camila Lira, Pollyana e Venes.

domingo, 23 de maio de 2010

Projeto Pedagogico do Curso de Enfermagem

Segundo Gadotti (cit por Veiga, 2001, p. 18), “todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”.

O curso de Enfermagem da Universidade Federal de Uberlândia teve início em 1999 para atender a demanda e a necessidade regional da formação de novos profissionais para o grande fluxo de pacientes e hospitais localizados em Uberlândia e região.

O Projeto Pedagógico original do curso era baseado no currículo aprovado pelo MEC com as disciplinas básicas do curso e visava somente à formação de profissionais para o mercado de trabalho.

Saindo do período de conforto descrito por Gadotti, o corpo docente do curso de graduação em Enfermagem notou em 2004 o dever de uma reformulação do Projeto Pedagógico original uma vez que foi constatada a necessidade de atender também o perfil do profissional egresso e para visar à formação de profissionais licenciados para suprir uma demanda na área de educação que foi sentida pelos profissionais.

Tendo como base esse requisitos foram então estabelecidos os preceitos que norteariam a construção e elaboração do novo projeto, estes preceitos eram: “saúde enquanto qualidade de vida; Enfermagem como prática social; o cuidado como objeto de trabalho da Enfermagem; o trabalho em saúde como prática multiprofissional e intersetorial; a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa, extensão e serviço; a formação do professor de Enfermagem para a educação básica e profissional; a ética como referencial orientador das ações educacionais e profissionais e; a avaliação emancipatória como componente do processo educativo” (Currículo Pleno de Enfermagem).

Com os conceitos prontos ficou então preconizado que o próximo passo seria definir o projeto por núcleos de formação, com isso ocorreu a integração de disciplinas afins, a formação de bacharéis e licenciados ao longo de quatro anos e a possibilidade da criação e participação de projetos de pesquisa e extensão realizadas individualmente ou como parte das horas obrigatórias de estagio contidas na resolução do currículo.

Com o novo Currículo e o novo Projeto prontos o curso de enfermagem entra então no período de instabilidade definido por Gadotti. O curso para uma melhor formação e atendimentos dos novos alunos deixa de ser aplicado somente no período noturno e passa a ser ministrado de forma integral para as novas turmas ingressantes.

Ainda neste período turbulento para atender o novo projeto do curso era necessária a contratação de novos professores capacitados que possuíssem competências didáticas para ministrarem as disciplinas respectivas a sua formação, sendo essas competências a experiência na conduta com os alunos, a didática na transmissão dos conhecimentos e os saberes científicos dos mesmos.

Passado o período de instabilidade do curso e tendo sido concertadas as “rupturas” constatadas no projeto inicial e com o novo pronto, com novos professores capacitados e com as novas disciplinas determinadas o curso começou a funcionar de maneira harmônica e eficaz.

Assim, depois da visão da real necessidade ambiental, o Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem foi montado visando não somente o aluno enquanto graduando como também o egresso, de modo a oferecer uma educação continuada atendendo a todas as necessidades percebidas oferecendo uma melhor formação ao profissional Enfermeiro.

Referências:

[1] Currículo Pleno de Enfermagem

[2] Site: http://www.famed.ufu.br/sub/3/histarico/

[3] Currículo de Enfermagem MEC

[4] VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.


Vanessa Cotian, Camila Ferraz, Mariana Barra, Paulo Henrique.

sábado, 8 de maio de 2010

Sobre o "tio do Pastel"...

Pra quem ainda não viu os cartazes, o "tio do pastel" foi proibido de circular e vender seus salgados nas imediações do campus umuarama devido a ganância e ingnorância dos outros estabelecimentos ali instalados. Venho pedir que como protesto, NÃO COMPREM NAS LANCHONETES DO CAMPUS UMUARAMA.

p.s: divulguem no orkur, na opção "promova". (e de qq outra maneira)

Abraço!

12 de Maio Dia do Enfermeiro (a)

Dia 12 de MAIO

Dia do Enfermeiro (a)

"O que é ser enfermeiro?Ser enfermeiro é tudo aquilo que mais ambiciono na vida. É uma maneira de estar, de se apresentar ao mundo de braços abertos. É um olhar atento ao pormenor, que foge à vista do senso comum. É uma forma de viver para o próximo...sem nunca deixar de ser nós mesmos. Ser enfermeiro: É estar presente, mesmo quando se está ausente... É a palavra dita à pessoa certa, na hora certa. É reparar em tudo, e em mais alguma coisa que ninguém mais repara no paciente. É o paciente sentir-se protegido, como se um anjo o cuidasse. É querer o melhor, afastando o pior. Por que escolhi ser enfermeiro? Escolhi os plantões, pois sei que o escuro da noite amedronta os enfermos. Escolhi estar presente na dor, porque já estive muito perto do sofrimento. Escolhi servir ao próximo, pois sei que todos nós um dia precisamos de ajuda. Escolhi o branco para transmitir a paz. Escolhi estudar os métodos de trabalho, porque os livros são as fontes do saber. Escolhi ser enfermeiro e me dedicar à saúde, porque respeito a vida. Ser enfermeiro é um mito... é mágico!

Parabéns futuros Enfermeiros (as)!!!!

Kamila Rosa Martins


sexta-feira, 30 de abril de 2010

De manhã, a mãe foi bater na porta do quarto do filho:
- Filho, acorda!
- Hoje não vou à escola! E não vou por três motivos: estou morto de sono, detesto aquele colégio e não aguento mais os professores!
- Mas você tem que ir, filho! E por três motivos: você tem um dever a cumprir, já tem 45 anos e é o diretor do colégio...

terça-feira, 27 de abril de 2010

"As Pessoas são Como os Envelopes
As pessoas e os encontros, por vezes, são como os envelopes bem endereçados que recebemos. Sabe-se o nome e a morada, mas não se sabe o que vem lá dentro. Será uma conta a pagar, um convite, um folheto de publicidade? Será uma cunha, umas boas festas? É que o envelope rasga-se e depois vê-se o que vem lá dentro. As intenções do coração vêm sempre ao de cima, não há máscara que lhes resista... "


(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in 'Não Há Soluções, Há Caminhos'

domingo, 11 de abril de 2010

A docência como ação complexa:O papel da didática na formação de professores

A Didática se refere basicamente a arte ou técnica de ensinar. Quando trabalhamos com o papel desta ciência na formação de professores precisamos considerar a organização de todos os recursos didáticos que levem a um objetivo educacional no processo abrangente do ensino. Precisamos considerar que dentro do processo de formação, a Didática limita-se a alguns componentes básicos como, por exemplo, o educador, o método a que se recorre, o educando, a matéria que se ensina e os objetivos a serem atingidos no decorrer do processo. É necessário ter em mente que a didática destina-se a atingir um fim que seria a formação do educador, fim este que não se restringe apenas à escola, mas a todos os processos de aprendizagem.
Neste processo é necessário que se reconheça que um educador nunca estará definitivamente pronto, a prática do dia-a-dia o tornará apto a refletir na relação existente entre teoria e prática que o auxiliará na compreensão de seu trabalho e reconhecimento de suas funções.
É preciso que o professor reconheça o contexto da prática pedagógica, quem são seus alunos, qual a idade deles, qual a condição social na qual estão inseridos para que assim possa selecionar materiais adequados aos diferentes contextos. É necessário conhecer o ambiente ao qual pertencem as pessoas a quem se ensina com o fim de contextualizar a pratica educativa ao meio no qual estes alunos estão inseridos. Cabe ainda ressaltar a necessidade de planejamento das atividades de ensino-aprendizagem de forma que haja também certa flexibilidade no que se refere ao cumprimento do cronograma estabelecido, ressaltando que flexibilidade não implica em falha, mas em atender as necessidades do ritmo de aprendizagem dos alunos.
Quando pensamos no aspecto histórico podemos afirmar que a Didática foi originada em 1657 e definida como uma perspectiva normativa e prescritiva de métodos e técnicas de ensinar, definição essa que se encontra até hoje nos conceitos delimitados pelos profissionais da educação.
Para poder entender a Didática e a sua importância na formação do docente é necessário saber o que está contido na definição de educador; sendo ele (o educador) aquele que possui o domínio sobre as formas, métodos e conteúdos a serem ministrados, que observa e reflete sobre os meios sociais, culturais, institucionais em que a informação, o conhecimento e a aprendizagem se dão. Através desta informação se torna mais fácil entender que a Didática é o estudo do ensino e que por isso o papel do professor no processo da educação e aprendizagem, veio, por sua vez, trazer diversas maneiras de se compreender e realizar tudo que já está anexado à definição de professor.
Através deste raciocínio acrescentamos um trecho sobre o pensar de Pimenta com relação à Didática e a formação de professores: ‘’(...) enquanto área da Pedagogia, a Didática tem no ensino seu objeto de investigação. Considerá-lo como uma prática educacional em situações historicamente situadas significa examiná-lo nos contextos sociais nos quais se efetiva – nas aulas e demais situações de ensino das diferentes áreas do conhecimento, nas escolas, nos sistemas de ensino, nas culturas, nas sociedades -, estabelecendo-se os nexos entre eles. As novas possibilidades da didática estão emergindo das investigações sobre o ensino enquanto prática social viva (...)’’ (Pimenta, 1997, p.53).
Percebemos de forma empírica, como alunos de graduação, que muitas vezes os professores no Ensino Superior carecem de formação pedagógica, da contribuição da Didática na sua prática e formação.
Em suma, a Didática se refere aos métodos e técnicas de ensino e visa aprimorar o processo de aprendizagem e, até mesmo, identificar os problemas que impedem o sucesso do mesmo. Por esse motivo ela não pode ser encarada apenas como uma mera disciplina obrigatória, pois ela cumpre um papel de extrema importância, seja no ensino fundamental, médio e/ou superior, necessitando ser vista como uma ciência que também contribui para a formação do cidadão desde a Educação Básica.


Referências bibliográficas
CUNHA, Maria Izabel. Princípios didáticos na ação docente: conhecimento como expressão da ação humana. PUCPR.
PIMENTA, S. LIMA, M.L. A Didática na formação docente. São Paulo: Cortez, 2004 – (Coleção docência em formação. Séries saberes pedagógicos).



Bárbara Dias Rezende
Jéssica de Souza Ferreira
Marcela Batista Silva Franco ( marcela_bsfranco@hotmail.com)
Olavo R.S. Neto

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A aula e a sala de aula: espaço de construção de saberes

Que a sala de aula é um espaço complexo e de difícil análise ninguém tem dúvidas, mas aqui tentaremos elucidar esse ambiente onde as relações entre educando e educador promovem o conhecimento e o desenvolvimento do indivíduo intelectual e social.
Segundo Rodrigues (2002), a sala de aula é usada como um ambiente para as interações. Essas tratam da formação de saberes através da experiência entre os indivíduos, ou seja, ela pode potencializar o conhecimento através da vivência social entre educandos e educadores.
Mas não pensamos nessa sala de aula, e propriamente a aula como uma situação estática, pelo contrário ela deve ser vista como um ambiente dinâmico onde pode-se incorporar diversas ferramentas visando o conhecimento. Nem mesmo a socialização deve ser visto como algo rigoroso e apenas presencial.
Paulo Freire dizia que ninguém educa ninguém, assim como ninguém se educa sozinho; alguém só pode aprender se existir uma pessoa que lhe deseje ensinar. Da mesma forma, alguém só ensinará se houver um indivíduo ardentemente predisposto a aprender. Com isso entendemos a necessidade de trazer para essa aula o contexto do aluno, porque aí sim, estaremos instigando o aluno à aprender.
Esse aprender não remete apenas ao conhecimento físico sobre as teorias, mas também da construção de saberes diversos como culturais, sociais, éticos e morais, que constroem e constitui os homens.
"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão." (Paulo Freire, 1996).

Escrito por:
Ana Paula Ferreira;
Ariana Aparecida Soares Leonel;
Natalia Pereira Inêz.

Referências Bibliográficas:
http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0045
http://www.ufpi.br/mesteduc/eventos/iiencontro/GT-2/GT-02-14.htm
http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=163&doc=12096&mid=2
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno2.pdf

terça-feira, 30 de março de 2010


Mire sempre na Lua; se errar acabará acertando um estrela...


(Frase de usada por Alex BBB10)