terça-feira, 6 de julho de 2010

Planejamento escolar

O planejamento faz parte do cotidiano, sendo fundamental para a concretização de nossos sonhos e objetivos.

Segunda PADILHA, o ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.

Na educação não é diferente, o planejar é um processo que direciona a escola, pois mesmo sendo necessária a flexibilidade do educador para atender as necessidades socioculturais, se não houver um planejamento no momento desta flexibilização, as metas do ensino poderão não ser atingidas.

Portanto, o planejamento educacional não pode ser estático, “é um processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá (PARRA apud SANT’ANNA et al, 1995, p.14), atendendo a todos de acordo com suas respectivas particularidades.


Referência: Maria Adelia Teixeira Baffi. Petrópolis, 2002

- Grupo: Elisângela, Luana, Roseli, Taliana.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Afirmamos que a avaliação é a parte mais importante de todo o processo de ensino-aprendizagem. Porém como podemos medir, mensurar e estabelecer julgamento onde são colocados juízos de valores com o objetivo fim de aferir a qualidade de seu resultado em um processo de aprendizagem?

Muito mais que simplesmente ser avaliada, a aprendizagem deve levar o sujeito-aluno a um processo construtivo de um ser-fazer, ou seja, as manifestações do conhecimento nas ações do sujeito.

Tomando-se como base que cada sujeito é heterogêneo, sua relação com o aprendizado se dá da mesma maneira. Cada sujeito produz para si diferentes sentidos que são estabelecidos pela sua própria realidade; sendo assim, a aprendizagem está muito além de métodos e técnicas metodológicas; elas tem sim sua importância, portanto não priorística. Portanto, avaliar a aprendizagem não é apenas levar o professor estabelecer juízo de valores fundamentados em processos arcaicos que possuam focos apenas na promoção do aluno, em suas notas devidamente observadas e registradas a partir de provas que nem sempre possuam o poder de mensurar o aprendizado e que são vistas pelos alunos como fator de desmotivação.

Assim, entendemos que a avaliação da aprendizagem se dá na construção de um processo interativo entre as amostras de conhecimentos veiculadas em sala de aula e os sujeitos interagentes, respeitando a heterogeneidade de cada sujeito em seu processo de aprendizagem, bem como na produção de sentidos.

Fabiana Prado

Giulia Grace

Vanessa Cristina

Vanessa Rodrigues.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA E SEUS PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM

De acordo com Libâneo (1990), a pedagogia progressista designa as tendências que partem de uma análise crítica das realidades sociais e sustentam as finalidades sociopolíticas da educação.
As tendências pedagógicas progressistas podem ser divididas em: libertadora, libertaria e crítico-social dos conteúdos. A tendência pedagógica libertadora além de defender a autogestão pedagógica e o antiautoritarismo vincula a educação a luta e organização de classe do oprimido. A tendência libertária defende a realização de trabalhos em grupos, negando qualquer forma de repressão e favorecendo o desenvolvimento de pessoas mais livres. Segundo Libâneo (1990), a tendência progressista crítico-social dos conteúdos visa preparar o aluno para confrontos do mundo adulto e suas contradições para que assim ele participe de forma ativa e organizada da democratização da sociedade, nessa visão admite-se o princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe.
Além das tendências já mencionadas, há também tendências pedagógicas pós-LDB 9.394/96. Segundo Aranha (1998), o conhecimento não está, então no sujeito, nem no objeto, mas resulta da interação entre ambos.
Na prática escolar brasileira, existem pressupostos empregados por diferentes tendências pedagógicas. A prática escolar não é isolada do contexto social, não é independente da sociedade, pelo contrario, sofre a todo o momento ações sóciopolíticos que interferem de forma direta sobre sua função, e estas implicam diferentes pressupostos sobre o papel da escola e da aprendizagem.
Para J.C.Libânio, as tendências pedagógicas se dividem em dois grupos: “liberais” e “progressistas”. Estão incluídas ainda, naquela a tendência “tradicional”, “renovada progressivista”, “renovada não-diretiva” e a “tecnicista”. E nesta a tendência “libertadora”, a “libertária” e a “crítico-social dos conteúdos”.
A LDB 9.394/96 foi instituída e a partir desta lei, foi exigida do professor que se mantenha atualizado sempre, e ao conhecer as tendências pedagógicas e os pressupostos de aprendizagem, essa tarefa se tornara mais fácil.
J.C.Libânio afirma que pedagogia liberal nos leva a entender que a função da escola, é fazer com que os alunos tenham um papel social, aceitando as normas e valores do meio social, tendo o aspecto cultural como principio, porém não levando em consideração as desigualdades de condições.
Quanto à tendência liberal tradicional, a qual estava centrada no professor, o aluno é preparado para progredir, através de suas ações e seus esforços, mas como na pedagogia liberal esta também não leva em consideração as diferenças de classe social. Apresenta também como característica a visão da criança como miniatura de um adulto, partindo do princípio de que elas assimilam conhecimento da mesma forma que um adulto. Na concepção de linguagem, preconizam a organização lógica do aprendizado, com normas de língua e escrita, garantindo assim o domínio da língua oral e escrita. Predomina na tendência tradicional, os exercícios repetitivos tornando o aluno receptivo e mecânico e as formas de avaliação são as provas escritas e exercícios de casa.
A tendência liberal renovada se centraliza na cultura como fonte de desenvolvimento. Também assume papel de preparar o aluno de acordo com o meio social, nesta perspectiva a idéia é o “aprender fazendo”, esta centrada no aluno, ao contrário da tradicional, valoriza a pesquisa, a descoberta o estudo do meio social, a auto-aprendizagem onde o meio é o estimulador.
Na tendência liberal renovada não-diretiva, o papel da escola esta voltado para a formação de atitudes, se preocupa com os problemas psicológicos mais do que com os pedagógicos ou sociais, nesta prioriza-se a adequação do individuo ao meio, é uma forma de ensino centrada no aluno, e o professor nesse processo atua apenas como facilitador, valoriza-se a auto-avaliação.
A tendência liberal tecnicista prega a ciência da mudança do comportamento, tem como objetivo, tornar os indivíduos preparados para o mercado de trabalho, deixando de lado as mudanças sociais. MATUI (1988) analisa a escola tecnicista e afirma que esta, torna o aluno como um depositário passivo de conhecimentos, que se depositam na mente por associações de dados. RICHTER (2000) acredita que aprendemos pela imitação e por isso priorizam a imitação.
No Brasil pela lei 5.692/71, a linguagem passou a ser vista como instrumento de comunicação, segundo TRAVAGLIA (1998) a língua é vista como um código, ou seja, um conjunto de signos que se combina com regras e é capaz de transmitir uma mensagem de um emissor a um receptor.
Nesta concepção de linguagem, a possibilidade de desenvolver a expressão oral e escrita, é atingida com a separação do homem do seu meio social.
Portanto, várias são as tendências pedagógicas, mas o ideal é que se mesclem essas tendências e não se adote apenas uma, pois nenhuma é absoluta em relação à outra, mas sim o ideal é que uma possa vir a complementar a idéia da outra e não a anular a outra.


Referência

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA E SEUS PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM. Disponível em: <> acessado em 11 de junho às 20 horas.

Grupo 3: Aline Nunes da Silva
Jéssika Rodrigues Alvares
Rosana de Oliveira Santos

segunda-feira, 21 de junho de 2010


ENSINO SUPORTADO POR TECNOLOGIAS


O ser humano, desde sua origem, vive em constante transformação nos mais diversos campos; e assim foi capaz de produzir conhecimentos que permitam diversos avanços tecnológicos, socioculturais, etc. A educação, por sua vez, foi desenvolvida e utilizada de maneira a possibilitar a manutenção de tal conhecimento – sendo esta transmitida por gerações. Ou seja, o ensino exerce influência sobre os indivíduos – não somente com relação ao aprendizado – exercendo influência também sobre seu meio pessoal, social e profissional, além de sua formação como cidadão (personalidade, responsabilidade e caráter).
Essa transmissão pode ser praticada de diferentes formas, tais como, o ensino formal – praticado por instituições e profissionais de ensino – o ensino informal – caracterizado pela socialização humana e o ensino não-formal – como os movimentos populares. Advindo da evolução tecnológica uma nova forma de ensino tem se tornado relativamente comum: é o ensino suportado por tecnologias – a educação é chamada a enfrentar as exigências da sociedade atual (inclusão digital).
O ensino suportado por tecnologias relaciona-se ao uso dos mais diversos tipos de tecnologias tais como: telefones, computadores, TV a cabo, tutoriais, simulações, jogos, blogs, data show, internet, entre outros; e é muito importante no processo de democratização, permitindo a inserção de todos na sociedade, além de atender às necessidades de mobilidade de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e facilitar o acesso a diferentes conteúdos simplificando a rotina diária.
Na última década do século XX, a utilização destes recursos, mesmo que de forma primária, permitiu o acesso eficiente a partir de qualquer lugar e a qualquer momento a conteúdos educacionais, consolidando a aplicação destas tecnologias aos processos educacionais. Tal utilização requer a atualização dos agentes envolvidos na educação, num desprendimento com o modelo “ultrapassado”, fazendo possível a construção um ensino diferenciado, de acordo com as necessidades em questão.
A educação à distância vem se caracterizando como a mais expressiva representante deste novo modelo de ensino-aprendizagem; permitindo a integração de indivíduos aparentemente distantes, porém ligados por meio de tecnologias como as citadas anteriormente. Podendo ser utilizada não somente para a formação individual, como também no processo de educação continuada – onde atende às necessidades dos trabalhadores.
Algumas definições importantes para o entendimento do assunto são:
- Internet: rede mundial de computadores onde, é possível trocar informações com qualquer computador do mundo também conectado à rede; permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
- Blog: é um sistema de publicação na web destinado a divulgar informação por ordem cronológica, à semelhança de um diário, cuja estrutura permite a atualização rápida.
- Tutorial: é um programa de computador ou um texto, contendo ou não imagem, que ensina passo a passo, didaticamente, como algo funciona.
- Ensino à distância: modalidade de ensino que permite que o aluno não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, favorecendo o auto-estudo, além de utilizar-se dos mais diversos meios de comunicação.
- Data show: Um projetor de vídeo processa um sinal vídeo e projeta a imagem correspondente em uma tela da projeção.
- Simuladores: programas que reproduzem o funcionamento de sistemas reais; sendo importantes recursos pedagógicos permitem aos formadores, demonstrações acerca do ensinado, e aos formandos a experiência dos efeitos da manipulação de diferentes fatores.
- Jogos educativos: favorecem e estimulam a aprendizagem através da interação, além de incitar á resolução de problemas e o desenvolvimento do estudante.
Com a constante modernização, o uso de tecnologias se torna cada vez mais parte do cotidiano da população, e nada mais adequado do que a utilização de tais recursos no processo educativo; porém ainda há dificuldade de acesso, principalmente pelas camadas menos favorecidas economicamente. Portanto, todos podem contribuir para mudar essa realidade, buscando meios para um ensino mais prazeroso que atinja a todos de maneira igualitária.



REFERÊNCIAS

ISSING, Ludwig. Conceitos básicos de Didática para Multimídia.

MORAN, José Manoel. O que é educação à distância. Acessado em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm;

SCHENKEL, Maria Hermínia Benincá. A integração das tecnologias educativas no ensino fundamental. Acessado em: http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200372924112A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
Acadêmicas de Enfermagem:
Danielle Soares Silva;
Isabella Rodrigues;
Larissa Nascimento Calábria.

domingo, 13 de junho de 2010

A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
A relação professor-aluno é muito delicada e complexa, tendo em vista que há divergência, falta de cooperação, crescimento e respeito . Dessa forma, o aluno detém um perfil ativo, interativo, cultural, social, econômico e intectual no processo de constituição do aprendizado sendo considerado e respeitado pelo educador de um modo mais experiente. Assim os professores não têm só a responsabilidade de transmitir conhecimento, mas também ajudar o aluno a se tornar um cidadão.
Essa interação visa o conhecimento e a cidadania e não a busca de respostas corretas. Então é fundamental a presença do educador, o qual tem função de facilitar a aprendizagem e deixar que os alunos criem seus próprios conceitos de forma correta. Desse modo o educador deve considerar que os educandos já possuem de alguma forma, um conhecimento consolidado que será necessário e útil para a evolução de outros conceitos. Além disso, é importante ser observado que nenhum indivíduo sobrevive isolado, é sempre fundamental a presença da sociedade e do coletivo na construção de conhecimento.
O educador que tem como finalidade uma aprendizagem satisfatória atua de forma abstrata como uma escada ou elevador na construção do conhecimento. Assim o professor deve ceder oportunidade e favorecer o raciocínio espontâneo, transformando os erros em um processo de obtenção de conhecimento, sendo esses erros construtivos, que geram as respostas corretas por intermédio da docência. Então, a educação não fica a espera do desenvolvimento intelectual da criança, é necessário o papel do facilitador de aprendizagem.
Já o educando possui característica ativa e nunca passiva. Para essa possibilidade é necessário aulas motivadoras, coerentes com a realidade e atualidade,
claras e objetiva s e de fácil entendimento. Isso desperta interesse e curiosidade pelo ouvir e aprender. Nas aulas expositivas, monótonas e repetitivas induz a desmotivação e indisciplina tornando os discentes incapazes de refletir, criar e problematizar a construção de conhecimento e moral.
Portanto, essa relação de docência-discencia é uma relação de cooperação sendo que cada um têm sua função: o professor equilibra autoridade, respeito e afetividade (respeita a individualidade, liberdade e induz à responsabilidade) e coloca em prática a
produção de aulas reais de acordo com as necessidades dos alunos; já o aluno busca o conhecimento (papel ativo), porém é necessário o diálogo com a finalidade de concluírem sua função no local professor-professor (facilitador de aprendizagem) aluno-aluno (“adquiridor” de conhecimento).

REFERENCIAS
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno
http://www.fundal.org.br/arte-educar.ppt
http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/salua.pdf

GRUPO 8:
Arthur
Gustavo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O ENFERMEIRO COMO PROFESSOR

A docência é uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, dependem dela. A formação identitária do professor abrange compulsoriamente o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social.
A atividade do profissional de enfermagem se depara com diversas situações frente ao processo de ensino, seja na assistência ou na promoção da saúde ou mesmo na execução de atividades administrativas junto à equipe ou também na participação de programas de educação continuada e ainda na atuação direta no ensino contribuindo para a formação de futuros profissionais.


O enfermeiro com o diploma nas mãos estaria pronto para exercer tais funções, uma vez que o foco é direcionado aos aspectos biológicos do processo de assistência ao paciente?


Ser professor nunca foi uma tarefa fácil, e ainda nos dias de hoje, em que as condições de ensino estão cada vez mais complexas para esse profissional que é tido como insubstituível no processo da transformação social. Vão-se os anos e alteram-se os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais e a esse educador resta apenas se redirecionar, se adequar conforme as novas necessidades emergentes em busca da prática pedagógica almejada.
Já dizia Paulo Freire “... Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado, corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste” [1]. Assim, a identidade do enfermeiro professor [2] é construída continuamente, dependendo de sua história de vida pessoal, bagagem cultural e do empenho em buscar o aprimoramento, tanto como profissional quanto como ser humano, e, a sua transformação identitária ocorre de forma constante, na medida em que procura inovar sua prática no contexto da realidade social, podendo oferecer um ensino onde há crescimento desenvolvimento das capacidades dos seus alunos, e também favorecer que os mesmos desenvolvam espírito crítico-reflexivo em relação às questões da nossa profissão.



[1] Site: http://www.sinpro-abc.org.br/download/bol261.pdf;
[2] EBISUI, C.T.N. A identidade profissional do enfermeiro professor do ensino técnico de enfermagem. 2004. Dissertação (mestrado). Ribeirão Preto;
[3] http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/398.pdf


Grupo 6
Kamila Rosa
Vanessa Aparecida
Joana Darc

quarta-feira, 9 de junho de 2010



Panejamento didático


O planejamento didático é um conjunto de propostas cujo objetivo é alcançar a meta principal de um educador, que é o aprender. Através dessa ferramenta podemos direcionar o nosso trabalho levando em consideração o contexto atual e as possibilidades futuras, atendendo as necessidades da sociedade e do indivíduo.
De acordo com Padilha (2001, p30), planejamento didático é “o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidade e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.”
Para que o planejamento seja eficaz é essencial a participação do aluno na sua elaboração, através de sugestões ou de um diagnóstico realizado pelo professor, se possível num primeiro contato.
As etapas do planejamento didático são:
Preparação: é o prognóstico de todas as etapas do ensino para garantir a sistematização do trabalho docente.
Desenvolvimento: Colocar em prática o plano de ação.
Aperfeiçoamento: avaliação e análise dos resultados, o que permite uma reestruturação desse planejamento caso os resultados não forem satisfatórios.
São considerados três tipos de planejamento didático: o plano de curso, que é a elaboração do trabalho a ser desenvolvido durante o ano letivo, caracterizado pela descrição geral dos conteúdos, procedimentos e recursos necessários às ações educativas; plano de unidade, que constitui parte do plano de curso e cabe ao professor dividir racionalmente, o conteúdo programático em unidades, tendo em vista o assunto e o método de ensino a ser usado; plano de aula, que consiste na elaboração de um dia letivo, cujo objetivo é orientar a prática do professor, de forma clara e seqüencial, para garantir qualidade e eficiência na ação de educar.
Sendo assim, concluímos que à cada planejamento didático o professor adquire mais experiências em antecipar os acontecimentos, visando a qualidade das aulas e o sucesso da aprendizagem. É importante destacar que todo “bom professor” deve estar preparado para lidar com os imprevistos, refletindo sempre sobre sua prática pedagógica.
Referências:http://scholar.google.com/scholar?q=planejamento+did%C3%A1tico&hq=inurl:scielo.br;
PADILHA, R. P. Planejamento em orientação educacional.
Grupo 7: Ana Laura, Camila Lira, Pollyana e Venes.