segunda-feira, 21 de junho de 2010


ENSINO SUPORTADO POR TECNOLOGIAS


O ser humano, desde sua origem, vive em constante transformação nos mais diversos campos; e assim foi capaz de produzir conhecimentos que permitam diversos avanços tecnológicos, socioculturais, etc. A educação, por sua vez, foi desenvolvida e utilizada de maneira a possibilitar a manutenção de tal conhecimento – sendo esta transmitida por gerações. Ou seja, o ensino exerce influência sobre os indivíduos – não somente com relação ao aprendizado – exercendo influência também sobre seu meio pessoal, social e profissional, além de sua formação como cidadão (personalidade, responsabilidade e caráter).
Essa transmissão pode ser praticada de diferentes formas, tais como, o ensino formal – praticado por instituições e profissionais de ensino – o ensino informal – caracterizado pela socialização humana e o ensino não-formal – como os movimentos populares. Advindo da evolução tecnológica uma nova forma de ensino tem se tornado relativamente comum: é o ensino suportado por tecnologias – a educação é chamada a enfrentar as exigências da sociedade atual (inclusão digital).
O ensino suportado por tecnologias relaciona-se ao uso dos mais diversos tipos de tecnologias tais como: telefones, computadores, TV a cabo, tutoriais, simulações, jogos, blogs, data show, internet, entre outros; e é muito importante no processo de democratização, permitindo a inserção de todos na sociedade, além de atender às necessidades de mobilidade de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e facilitar o acesso a diferentes conteúdos simplificando a rotina diária.
Na última década do século XX, a utilização destes recursos, mesmo que de forma primária, permitiu o acesso eficiente a partir de qualquer lugar e a qualquer momento a conteúdos educacionais, consolidando a aplicação destas tecnologias aos processos educacionais. Tal utilização requer a atualização dos agentes envolvidos na educação, num desprendimento com o modelo “ultrapassado”, fazendo possível a construção um ensino diferenciado, de acordo com as necessidades em questão.
A educação à distância vem se caracterizando como a mais expressiva representante deste novo modelo de ensino-aprendizagem; permitindo a integração de indivíduos aparentemente distantes, porém ligados por meio de tecnologias como as citadas anteriormente. Podendo ser utilizada não somente para a formação individual, como também no processo de educação continuada – onde atende às necessidades dos trabalhadores.
Algumas definições importantes para o entendimento do assunto são:
- Internet: rede mundial de computadores onde, é possível trocar informações com qualquer computador do mundo também conectado à rede; permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
- Blog: é um sistema de publicação na web destinado a divulgar informação por ordem cronológica, à semelhança de um diário, cuja estrutura permite a atualização rápida.
- Tutorial: é um programa de computador ou um texto, contendo ou não imagem, que ensina passo a passo, didaticamente, como algo funciona.
- Ensino à distância: modalidade de ensino que permite que o aluno não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, favorecendo o auto-estudo, além de utilizar-se dos mais diversos meios de comunicação.
- Data show: Um projetor de vídeo processa um sinal vídeo e projeta a imagem correspondente em uma tela da projeção.
- Simuladores: programas que reproduzem o funcionamento de sistemas reais; sendo importantes recursos pedagógicos permitem aos formadores, demonstrações acerca do ensinado, e aos formandos a experiência dos efeitos da manipulação de diferentes fatores.
- Jogos educativos: favorecem e estimulam a aprendizagem através da interação, além de incitar á resolução de problemas e o desenvolvimento do estudante.
Com a constante modernização, o uso de tecnologias se torna cada vez mais parte do cotidiano da população, e nada mais adequado do que a utilização de tais recursos no processo educativo; porém ainda há dificuldade de acesso, principalmente pelas camadas menos favorecidas economicamente. Portanto, todos podem contribuir para mudar essa realidade, buscando meios para um ensino mais prazeroso que atinja a todos de maneira igualitária.



REFERÊNCIAS

ISSING, Ludwig. Conceitos básicos de Didática para Multimídia.

MORAN, José Manoel. O que é educação à distância. Acessado em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm;

SCHENKEL, Maria Hermínia Benincá. A integração das tecnologias educativas no ensino fundamental. Acessado em: http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200372924112A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
Acadêmicas de Enfermagem:
Danielle Soares Silva;
Isabella Rodrigues;
Larissa Nascimento Calábria.

domingo, 13 de junho de 2010

A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
A relação professor-aluno é muito delicada e complexa, tendo em vista que há divergência, falta de cooperação, crescimento e respeito . Dessa forma, o aluno detém um perfil ativo, interativo, cultural, social, econômico e intectual no processo de constituição do aprendizado sendo considerado e respeitado pelo educador de um modo mais experiente. Assim os professores não têm só a responsabilidade de transmitir conhecimento, mas também ajudar o aluno a se tornar um cidadão.
Essa interação visa o conhecimento e a cidadania e não a busca de respostas corretas. Então é fundamental a presença do educador, o qual tem função de facilitar a aprendizagem e deixar que os alunos criem seus próprios conceitos de forma correta. Desse modo o educador deve considerar que os educandos já possuem de alguma forma, um conhecimento consolidado que será necessário e útil para a evolução de outros conceitos. Além disso, é importante ser observado que nenhum indivíduo sobrevive isolado, é sempre fundamental a presença da sociedade e do coletivo na construção de conhecimento.
O educador que tem como finalidade uma aprendizagem satisfatória atua de forma abstrata como uma escada ou elevador na construção do conhecimento. Assim o professor deve ceder oportunidade e favorecer o raciocínio espontâneo, transformando os erros em um processo de obtenção de conhecimento, sendo esses erros construtivos, que geram as respostas corretas por intermédio da docência. Então, a educação não fica a espera do desenvolvimento intelectual da criança, é necessário o papel do facilitador de aprendizagem.
Já o educando possui característica ativa e nunca passiva. Para essa possibilidade é necessário aulas motivadoras, coerentes com a realidade e atualidade,
claras e objetiva s e de fácil entendimento. Isso desperta interesse e curiosidade pelo ouvir e aprender. Nas aulas expositivas, monótonas e repetitivas induz a desmotivação e indisciplina tornando os discentes incapazes de refletir, criar e problematizar a construção de conhecimento e moral.
Portanto, essa relação de docência-discencia é uma relação de cooperação sendo que cada um têm sua função: o professor equilibra autoridade, respeito e afetividade (respeita a individualidade, liberdade e induz à responsabilidade) e coloca em prática a
produção de aulas reais de acordo com as necessidades dos alunos; já o aluno busca o conhecimento (papel ativo), porém é necessário o diálogo com a finalidade de concluírem sua função no local professor-professor (facilitador de aprendizagem) aluno-aluno (“adquiridor” de conhecimento).

REFERENCIAS
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno
http://www.fundal.org.br/arte-educar.ppt
http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/salua.pdf

GRUPO 8:
Arthur
Gustavo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O ENFERMEIRO COMO PROFESSOR

A docência é uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, dependem dela. A formação identitária do professor abrange compulsoriamente o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social.
A atividade do profissional de enfermagem se depara com diversas situações frente ao processo de ensino, seja na assistência ou na promoção da saúde ou mesmo na execução de atividades administrativas junto à equipe ou também na participação de programas de educação continuada e ainda na atuação direta no ensino contribuindo para a formação de futuros profissionais.


O enfermeiro com o diploma nas mãos estaria pronto para exercer tais funções, uma vez que o foco é direcionado aos aspectos biológicos do processo de assistência ao paciente?


Ser professor nunca foi uma tarefa fácil, e ainda nos dias de hoje, em que as condições de ensino estão cada vez mais complexas para esse profissional que é tido como insubstituível no processo da transformação social. Vão-se os anos e alteram-se os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais e a esse educador resta apenas se redirecionar, se adequar conforme as novas necessidades emergentes em busca da prática pedagógica almejada.
Já dizia Paulo Freire “... Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado, corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste” [1]. Assim, a identidade do enfermeiro professor [2] é construída continuamente, dependendo de sua história de vida pessoal, bagagem cultural e do empenho em buscar o aprimoramento, tanto como profissional quanto como ser humano, e, a sua transformação identitária ocorre de forma constante, na medida em que procura inovar sua prática no contexto da realidade social, podendo oferecer um ensino onde há crescimento desenvolvimento das capacidades dos seus alunos, e também favorecer que os mesmos desenvolvam espírito crítico-reflexivo em relação às questões da nossa profissão.



[1] Site: http://www.sinpro-abc.org.br/download/bol261.pdf;
[2] EBISUI, C.T.N. A identidade profissional do enfermeiro professor do ensino técnico de enfermagem. 2004. Dissertação (mestrado). Ribeirão Preto;
[3] http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/398.pdf


Grupo 6
Kamila Rosa
Vanessa Aparecida
Joana Darc

quarta-feira, 9 de junho de 2010



Panejamento didático


O planejamento didático é um conjunto de propostas cujo objetivo é alcançar a meta principal de um educador, que é o aprender. Através dessa ferramenta podemos direcionar o nosso trabalho levando em consideração o contexto atual e as possibilidades futuras, atendendo as necessidades da sociedade e do indivíduo.
De acordo com Padilha (2001, p30), planejamento didático é “o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidade e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.”
Para que o planejamento seja eficaz é essencial a participação do aluno na sua elaboração, através de sugestões ou de um diagnóstico realizado pelo professor, se possível num primeiro contato.
As etapas do planejamento didático são:
Preparação: é o prognóstico de todas as etapas do ensino para garantir a sistematização do trabalho docente.
Desenvolvimento: Colocar em prática o plano de ação.
Aperfeiçoamento: avaliação e análise dos resultados, o que permite uma reestruturação desse planejamento caso os resultados não forem satisfatórios.
São considerados três tipos de planejamento didático: o plano de curso, que é a elaboração do trabalho a ser desenvolvido durante o ano letivo, caracterizado pela descrição geral dos conteúdos, procedimentos e recursos necessários às ações educativas; plano de unidade, que constitui parte do plano de curso e cabe ao professor dividir racionalmente, o conteúdo programático em unidades, tendo em vista o assunto e o método de ensino a ser usado; plano de aula, que consiste na elaboração de um dia letivo, cujo objetivo é orientar a prática do professor, de forma clara e seqüencial, para garantir qualidade e eficiência na ação de educar.
Sendo assim, concluímos que à cada planejamento didático o professor adquire mais experiências em antecipar os acontecimentos, visando a qualidade das aulas e o sucesso da aprendizagem. É importante destacar que todo “bom professor” deve estar preparado para lidar com os imprevistos, refletindo sempre sobre sua prática pedagógica.
Referências:http://scholar.google.com/scholar?q=planejamento+did%C3%A1tico&hq=inurl:scielo.br;
PADILHA, R. P. Planejamento em orientação educacional.
Grupo 7: Ana Laura, Camila Lira, Pollyana e Venes.