quinta-feira, 10 de junho de 2010

O ENFERMEIRO COMO PROFESSOR

A docência é uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, dependem dela. A formação identitária do professor abrange compulsoriamente o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social.
A atividade do profissional de enfermagem se depara com diversas situações frente ao processo de ensino, seja na assistência ou na promoção da saúde ou mesmo na execução de atividades administrativas junto à equipe ou também na participação de programas de educação continuada e ainda na atuação direta no ensino contribuindo para a formação de futuros profissionais.


O enfermeiro com o diploma nas mãos estaria pronto para exercer tais funções, uma vez que o foco é direcionado aos aspectos biológicos do processo de assistência ao paciente?


Ser professor nunca foi uma tarefa fácil, e ainda nos dias de hoje, em que as condições de ensino estão cada vez mais complexas para esse profissional que é tido como insubstituível no processo da transformação social. Vão-se os anos e alteram-se os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais e a esse educador resta apenas se redirecionar, se adequar conforme as novas necessidades emergentes em busca da prática pedagógica almejada.
Já dizia Paulo Freire “... Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado, corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste” [1]. Assim, a identidade do enfermeiro professor [2] é construída continuamente, dependendo de sua história de vida pessoal, bagagem cultural e do empenho em buscar o aprimoramento, tanto como profissional quanto como ser humano, e, a sua transformação identitária ocorre de forma constante, na medida em que procura inovar sua prática no contexto da realidade social, podendo oferecer um ensino onde há crescimento desenvolvimento das capacidades dos seus alunos, e também favorecer que os mesmos desenvolvam espírito crítico-reflexivo em relação às questões da nossa profissão.



[1] Site: http://www.sinpro-abc.org.br/download/bol261.pdf;
[2] EBISUI, C.T.N. A identidade profissional do enfermeiro professor do ensino técnico de enfermagem. 2004. Dissertação (mestrado). Ribeirão Preto;
[3] http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/398.pdf


Grupo 6
Kamila Rosa
Vanessa Aparecida
Joana Darc

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